Vice-prefeito disse que não culpa nas coisas erradas que aconteceram na cidade e que saiu do grupo quando viu os desmandos
O vice-prefeito Rafael Prequé parece que este ano não ficará calado quanto as publicações que envolvam o nome dele. Na última quinta-feira (18), o jornalista da CBN, Inaldo Sampaio, publicou uma nota crítica feita ao vice-prefeito pela comissão provisória do PSB em Gravatá, alegando que ele não teria gostado da indicação de Vital Medeiros para chefiar o CIRETRAN local.
Inicialmente o vice-prefeito destacou que não tem nada contra a Vital Medeiros: ““Não faço nenhuma objeção ao nome do professor Vital Medeiros para chefe da Ciretran local. Tenho por ele muito respeito e reconheço sua capacidade para administrar o órgão. Por outro lado, não se pode dizer que “todos” os cargos que existem em Gravatá de livre provimento por parte do governador foram indicados pela minha família (como disse a nota do PSB). Até porque, até hoje, só existiu o cargo que minha irmã, advogada, ocupou na Ciretran com o aval de Eduardo Campos”, destacou Rafael Prequé.
Em outras palavras, Rafael Prequé destacou que sempre foi fiel ao partido, que agora lhe abandonou: “Decorridos 15 dias da intervenção, chegou um recado aos meus ouvidos que se eu não ficasse calado, tirariam minha irmã de lá, porém eu não fiquei. Fui um militante presente do PSB, convidado para ser vice-prefeito, inclusive na presença do professor Vital Medeiros que me acompanhou na reunião no dia em que recebi esse convite. Depois fui candidato a deputado federal (para ajudar o partido) e obtive 9.090 votos, sendo o majoritário em Gravatá. No que diz respeito à intervenção, me admira muita gente se omitir por conta do medo do poder de fogo do PSB e do Governo do Estado”, lembrou.
“Não quero fugir da responsabilidade de ajudar a resolver os problemas hoje encontrados em Gravatá. Sou gravataense e amo minha cidade e quero ver ela numa situação melhor”.
O vice-prefeito mostrou-se mais uma vez contrário a metodologia utilizada para a nomeação do interventor: “O que precisa ser esclarecido é uma intervenção por liminar. Ela tem o dedo de quem? Até hoje nenhum dos supostos acusados e empresas envolvidas foi punido ou identificado, lembrando que diversas empresas que motivaram os 14 itens mencionados pelo TCE (para solicitar a intervenção) continuaram trabalhando A que fazia a coleta do lixo passou quase 60 dias e a que fez a reforma do CAIC continua trabalhando e fazendo pavimentação de ruas. Temos um projeto democrático, de ouvindo a população. Meu estilo é ir para as ruas, fazer política e trabalhar, não temendo os que se acham poderosos e ficam deitados numa rede beneficiando-se de uma prefeitura que antes não tinha. As minhas notas eu assino. Não me escondo atrás de comissão provisória de partido”, finalizou.
O Portal GN conversou com o vice-prefeito e questionou o motivo de tantos ataques dos Pessebistas, eles responderam: “Eu me encabulei porque na nota deles (se referindo ao PSB GRAVATÁ), eles coloram no final que: DE SANTO EU NÃO TENHO NADA. O que é que eu devo, me diga? O que é que eu fiz pra dizerem que de santo eu não tenho nada? É uma falta de respeito muito grande deste povo. É quando eu digo que eles queriam ter me colocado no pacote das coisas erradas de Bruno Martiniano, queriam que eu ficasse calado para assumir uma culpa, mas eu falei, gritei e sai do partido. Isto incomodou eles. Muitos dos desmandos desta cidade foi eu, meu pai, Júnior de Obras, Dona Sônia, todo mundo junto que denunciou. Não tenho nada a ver com o desmantelo da cidade“, desabafou o político.